De 14 a 25 de julho de 2025, decorre no concelho de Fornos de Algodres o Campo de Trabalho “Controlo e Gestão de Espécies Invasoras 2.0”, uma iniciativa de voluntariado jovem internacional que une preservação ambiental, partilha cultural e sensibilização comunitária.

São 17 os jovens voluntários envolvidos neste projeto, oriundos de sete países diferentes: Espanha, México, Áustria, Portugal, Estónia, França e Itália. Ao escolherem Fornos de Algodres como destino de verão, trazem consigo não apenas vontade de ajudar, mas também uma importante troca de experiências e visões sobre os desafios ambientais globais.

O principal objetivo deste campo de trabalho é promover a educação ambiental e consciencializar para a importância da preservação dos ecossistemas. Em destaque está o impacto negativo das espécies invasoras na biodiversidade local, sendo este um problema crescente que exige uma resposta informada e prática. Neste sentido, o projeto foca-se no controlo e gestão de 5 espécies invasoras identificadas no território, que contribui para a recuperação de áreas afetadas e a melhoria da qualidade ambiental.

Este campo de trabalho é promovido pela Associação de Maceira, em parceria com o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) , o Município de Fornos de Algodres e a Freguesia de Maceira. Trata-se de uma parceria sólida que une esforços em prol da sustentabilidade ambiental e do envolvimento dos jovens em causas com impacto real e duradouro.

Espera-se que, para além dos resultados ambientais concretos, como a redução da presença de espécies invasoras nas zonas intervencionadas, esta experiência deixe também marcas pessoais nos participantes, através do desenvolvimento de competências, do fortalecimento do espírito de equipa e da criação de laços interculturais. Ao mesmo tempo, pretende-se reforçar a ligação da comunidade ao território e despertar uma maior consciência ambiental coletiva.

Este projeto contribui diretamente para alcançar os ODS n.º4 {Garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos}, n.º13 {Adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos}, n.º15 {Proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, travar e reverter a degradação dos solos e travar a perda de biodiversidade} e n.º 17 {Reforçar os meios de implementação e revitalizar a Parceria Global para o Desenvolvimento Sustentável}.