População: 554 Habitantes
Dista da Sede de Concelho: 10 km
Área: 19,87 km²
Foi constituída em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, pela agregação das antigas freguesias de Juncais, Vila Ruiva e Vila Soeiro do Chão e tem a sede em Juncais.
Esta nova freguesia é constituída pelas localidades de: Juncais, Cadoiço, Ponte de Juncais, Vila Ruiva e Vila Soeiro do Chão.
Inicialmente teve o nome de Juncal, devido ao facto de ser um lugar pantanoso, onde existiam muitos juncos, mas com os anos esse nome transformou-se em Juncais, e assim permaneceu até hoje.
Esta freguesia pertenceu ao extinto concelho de Linhares (24 de Outubro de 1855), passando depois para o concelho de Celorico da Beira, e só a partir de 13 de Janeiro de 1888, é que integrou o concelho de Fornos deAlgodres.
A lgreja Matriz e a Capela de Santa Bárbara são sempre locais a visitar, por quem passe por esta aldeia. Também se pode ver um bonito solar no largo do chafariz das quatro bicas.
Inclui os lugares de Cadoiço e Ponte de Juncais. No Cadoiço pode visitar a Capela da Senhora das Preces; a Ponte de Juncais, convida a momentos mais descontraídos: pode desfrutar da sua praia fluvial, e comer uns petiscos nos restaurantes aí existentes.
Para quem gosta de artes e ofícios tradicionais, pode visitar a Olaria de Juncais ou deslocar-se até ao Cadoiço e visitar o lagar de azeite aí existente.
Parece tirar o nome de um certo grande fidalgo de nome Rui que foi senhor desta terra.
Esta localidade de invocação de Nossa Senhora da Graça, (cuja imagem, de pedra muito antiga, se venera no altar mor), está situada além do Mondego, nas faldas da Serra da Estrela.
Pertenceu ao concelho de Linhares, extinto por decreto de 24 de Outubro 1855, passando então para o de Celorico da Beira. Mais tarde passou para o de Gouveia, e depois para o de Fornos de Algodres, a que actualmente pertence, por decreto de 13 Janeiro de 1898.
Para os interessados em arqueologia esta é uma freguesia a visitar: existem várias sepulturas antropomórficas, e uma necrópole rupestre num lugar chamado Tapada do Anjo.
Nesse mesmo local, situa-se a Capela do Arcanjo São Gabriel. A construção da Capela neste local está associada a uma lenda: reza a história que os habitantes da aldeia foram atemorizados por um lagarto gigantesco, refugiando-se na Tapada do Anjo, os quais nas suas orações pediram ajuda ao Arcanjo São Gabriel, e foram atendidos nas suas preces. A sua devoção para com este Anjo salvou-os de tamanho perigo, e assim como forma de agradecimento construíram uma Capela em sua honra.
Outro local a visitar, com interesse histórico, é algreja Matriz, que data do século XVII.
A natureza também nos oferece bonitos locais, que podem ser alvo de uma visita, como é o caso do penedo do ninho do corvo e da lapa do fundão.
Vila Soeiro do Chão nem sempre fez parte do concelho de Fornos de Algodres.
Em 1527 chamava-se Vila Soeyra do Chaom e integrava a freguesia da Mesquitela.
A sua lgreja Matriz, de características barrocas e um campanário lateral, pode ser um local para uma interessante visita.
Na aldeia existe um forno comunitário, que data de 1744, e uma lagariça (lagar de vinho construído na rocha durante a época medieval).
No terceiro domingo do mês de Outubro festeja-se na localidade a festa em honra de Nossa Senhora da Saúde.